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quarta-feira, 4 de março de 2009

O futebol vive acima das possibilidades do país

Foto@sapo/Paulo Guerrinha


Os clubes portugueses estão a viver acima das possibilidades do país, e começam a preparar o terreno, para mais uma vez, vir junto do governo pedir ajuda no sentido de criar um plano de salvação daquilo que já não se pode salvar. Aludindo que a crise também está a chegar ao sector do futebol.
O problema do futebol não é de hoje, mas sim da forma ruinosa como os clubes têm vindo a ser geridos pelos seus dirigentes. Homens que a única coisa que têm feito é aproveitarem-se do futebol para a sua promoção pessoal. Dando vencimentos e fazendo contratações milionárias com jogadores e treinadores, ofendendo assim quem vive do seu humilde ordenado.
O plano de recuperação dos clubes não pode passar por perdões ou injecções de capital com juros reduzidos, porque vivemos num país pobre, onde existem outras necessidades mais prementes, mas sim com alteração de mentalidades, os seus dirigentes não podem pensar que o futebol está acima da lei, e por ser uma actividade que mexe com as emoções das pessoas, os governantes vão ter sempre que ceder a essa chantagem.
Os vencimentos de todos os protagonista do futebol, têm que estar em consonância com o que se passa no país.
As ligas principais do futebol não podem ter mais que 12 clubes e as divisões secundárias não podem ter equipas 100% profissionais.
O país não pode continuar a pactuar com os luxos destes senhores, que não se inibem de fazer gastos que não podem pagar.
Esperemos que o governo não se deixe chantagear pelo motivos da proximidade das eleições.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Delírio pornográfico

Depois do Ministério Público de Torres Vedras ter obrigado a Câmara Municipal a retirar uma imagem de um carro alegórico, invocando que a mesma era pornográfica, e passado um dia veio alterar a decisão com a justificação de que se baseou numa fotografia desfocada, e que se tivesse ido ao local nunca teria tomado tal decisão.
É agora a PSP de Braga que hoje numa feira de livros de saldo, apreendeu alguns exemplares de um livro sobre pintura que tem na capa uma reprodução de um quadro, do pintor Gustave Courbet, que representa uma mulher deitada nua, e que os agentes consideram pornografia.
Que ventos é que estão a soprar em Portugal para toda esta gente estar com um tão grande delírio de pornografia.

Obras A2 Coina / Palmela





































Mais uma vez estamos a ter obras na A2, agora no troço Coina - Palmela, e mais uma vez os automobilista vão ter de paga a portagem como se nada estivesse a acontecer. É suprimida uma parte da faixa de rodagem, a velocidade máxima passa para os 80 kmh, existe trabalhos e movimentações de máquinas em ambos os lados da A2, hoje uma das máquinas estava a ser levantada por duas gruas, pois tinha-se virado, e o que valeu é que foi para o lado contrário da faixa de rodagem, temos terra e pó por todos os lados. Com tudo isto onde é que estão as características de uma auto-estrada.
Mas houve logo grandes pensadores a quererem tirar partido desta situação, e vai dai pensaram, como é que seria a melhor forma de nos apanharem em transgressão. E não é que decidiram pôr um carro com radar na descida para a recta de acesso às portagens, sim porque ali ou vamos a reduzir com o pé no travão ou os senhores fartam-se de facturar. É ou não é um país cheio de gente com brilhantes ideias. Assim até dá gosto cá viver.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

A culpa é de todos

Filipe Scolari foi demitido do Chelsea, de uma maneira geral poderíamos dizer que houve mais uma perda de um posto de trabalho e mais um desempregado para engrossar a já longa lista. Mas neste caso essa teoria não tem validade, porque estamos a tratar de um assunto que não tem nada a ver com o comum dos mortais. Este despedimento não é uma perda, mas sim o ganho de uma fortuna, que a grande maioria de nós que trabalha, não ganha durante uma vida. Todos os dias morrem vários milhares de crianças com fome no mundo inteiro, e de um dia para o outro um homem recebe uma fortuna por ser despedido. Este mundo não pode estar bem. É urgente que todos nós tomemos consciência de todas estas faltas de dignidade para com a humanidade. Um ser humano com todas as suas faculdades de boa saúde não pode cometer barbaridades destas, é um insulto a todos nós.
O povo e os governantes têm que parar um pouco nesta corrida vertiginosa para o abismo, enquanto é tempo, ou estamos condenados a não termos regresso. A situação actual a que nos deixamos chegar, deve de nos envergonhar a todos, porque todos nós contribuímos um pouco para ela, uns activamente e outros pela sua passividade. Este mundo não pode continuar a ser governado desta forma. É tempo de dizermos basta e mostrarmos a nossa dignidade e não nos deixarmos acomodar e tornarmo-nos amorfos e ocos por dento. Se acharmos que por nós já não faz sentido então que seja pelos nossos filhos e netos, para que eles mais tarde sintam algum respeito por aquilo que fizemos por eles.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O tempo também ajuda

Finalmente o tempo mudou, já não estávamos habituados a ter um inverno com tanta chuva seguida e tanto frio. O clima tem mudado com o passar dos tempos, uns dizem que é da poluição, outros que é uma situação cíclica. O que é verdade é que com os dias mais soalheiros as amarguras da vida não nos desgastam tanto e as nossas privações parecem mais pequenas. Andamos todos mais bem dispostos e até temos mais paciência para ouvir todo o chorrilho de asneiras que os nossos políticos nos vão obrigando a assistir. É uma pena ver tanta mediocridade naqueles que nos estão a governar, e nos que lhes fazem oposição. Hoje, para os tempos que estamos a viver era preciso que os nossos governantes fossem homens que encarassem as dificuldades que estamos a viver com toda a verdade e que não tivessem medo de julgar aqueles que nos levaram a esta situação. Mas infelizmente eles também fizeram parte do grupo que contribuiu para chegarmos a este ponto. Era necessário que a população tivesse informação correcta pelos média, mas também estes estão nas mãos de quem tem o poder económico e só deixa passar cá para fora o que lhes interessa. Basta de deixar impunes aqueles que se aproveitam do poder para tirar partido em proveito próprio.
A justiça não pode continuar a condenar uns e a olhar para o lado em relação a outros, só porque uns têm dinheiro e poder e os outros não.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

A igreja para que serve

Na maior parte das vezes dá vontade de perguntar, para que serve a igreja? Para estarmos agarrados a um passado que já não tem nada a ver com a realidade do homem de hoje e com os avanços obtidos em várias áreas.
A igreja de hoje prefere que um ser humano esteja a sofrer num estado vegetativo sem possibilidades de regresso à vida em vez de ser possível dar a esse mesmo ser, uma morte mais diga para ele, e deixar uma recordação menos dolorosa para aqueles que o rodeiam.
Será que não é mais dignificante para o homem, poder enquanto tem possibilidade para isso deixar escrito as suas intenções para o caso de vir a estar nessa situação, e desta maneira isentar que seja a família que tenha de tomar uma posição, que muitas das vezes deixa sentimentos de remorsos muito difíceis de passar.
Já quando foi da aprovação da interrupção voluntária da gravidez, a igreja sabendo que se fazia milhares de abortos clandestinos em condições extremamente degradantes para a mulher, pondo em risco a sua própria vida, preferiu fazer de conta que nada acontecia, e mais uma vez se pôs contra os seus fieis. Agora passado dois anos se veio a demonstrar que nada aconteceu daquilo que a igreja tentou apregoar e hoje a nossa sociedade está mais civilizada.
Agora em relação ao casamento civil dos homossexuais, ai está novamente a igreja a lançar para a nossa sociedade uma série de profecias da desgraça do que ai vem, se tal situação acontecer. E o que está em causa é tão só o alargamento de direitos civis a mais pessoas que até aqui estavam impedidas de os ter.
A igreja de hoje ou se aproxima dos seus fiéis e percebe as mudanças que vão ocorrendo nas nossas vidas ou está condenada a ficar só com os seus eclesiásticos e as doutrinas que ninguém consegue já perceber.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

A história repete-se

Hoje a manhã está muito carrancuda e já choveu não se ouvem os pássaros e está tudo molhado por todo o lado. Mas mesmo assim e porque hoje é sábado, não à que voltar a cara ao tempo e ficar na cama, à que aproveitar o descanço do trabalho e fazer aquilo que mais gostamos. Toca a comer e a meter tudo o que é preciso no saco e vamos embora que o tempo há-de melhorar.
Quando estava a chegar ao clube já o sol tentava espreitar por entre as nuvens negras, a moral já ficou mais alta e lá vou eu equipar-me porque não há tempo a perder. Ao voltar já com o kayak ás costas o sol brilhava e enchia de luz todo o rio. As primeiras remadas foram difíceis mas o corpo foi-se habituando ao esforço e agora o kayak corta a água com grande velocidade, cada vez o tempo está a ficar melhor e só uma ou duas nuvens é que ainda estão no céu. A água do rio brilha como um espelho e não existe vento nenhum, as remadas são cada vez mais fortes e já não há nuvens, o sol agora brilha com mais intencidade, as gaivotas voam por todo o lado na busca de algum cardume para tomarem o pequeno almoço. Lá longe aparece um carregueiro de grande porte que vem ancorar no porto, os pilotos da barra vão no seu encalse para lhes dar as orientações de entrada no rio. Agora a remada já não é tão forte porque o calor faz-se sentir e a primeira paragem já está próximo. Um cabeço de areia no meio do rio, onde se encontram algumas centenas de gaivotas ao sol a descançar depois da busca de comida que fizeram. Com a minha chegada levantou-se um bando de gaivotas que foram em direcção ao carregueiro que estava a entrar no rio na procura de alguma comida que fosse deitada por borda fora.
Depois de descançar um pouco e de ter comido qualquer coisa energética para me dar forças na continuação da viajem, aqui vou eu outra vez sulcando as águas agora mais mexidas devido à entrada do navio. Nesta altura já o rio está cheio de barcos de recreio que aproveitam para tentar apanhar algum peixe, de barcos à vela mas não têm muita sorte porque não faz vento quase nenhum, também por cá andam os nossos amigos de barco a remos. Para dar ainda maior alegria a tudo isto ai vem o habitual cardume de golfinhos que aproveitam a maré cheia para subir o rio.
E assim se passa uma manhã maravilhosa que tinha começado com muita má cara mas que se transformou do dia para a noite. E com isto tudo eu que acabo de chegar da minha viajem matinal, cansado mas com muito boa disposição, e que depois de um retemperador banho quente, me vou preparar para um merecedor almoço à beira rio.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

É preciso mudar

Estamos a viver momentos históricos das nossas vidas. E se os seres humanos já tinham dado provas de que cada vez se vive mais com o espírito de ganância, egoismo e falta de solidariadade, baseado no conseito de salve-se quem poder. Hoje parece-me que esse espírito está cada vez mais refinado. Senão vejamos o que se está a passar.
É deloroso ver como alguns empresários estão a encarrar esta crise, aproveitando a oportunidade para criar falências fictícias, e desta forma deitando ainda mais achas para a fogueira, aumentando assim o batalhão dos desempregados, e contribuindo para o sofrimento de muitas famílias que na maior parte das vezes deram do seu melhor aqueles que agoras lhes estão a dar um pontapé.
Será que esta gente ainda pensa que este mundo se pode desenvolver como na idade média. Onde existia a nobreza e os outros eram tratados como animais. Os que pensam que podem enriqueser e que tudo á sua volta é miséria estão profundamente enganados. Porque hoje o enriquecimento está ligado ao consumo e se o povo não tiver dinheiro para gastar não haverá desenvolvimento em nenhuma área.
Também os banqueiros estão a dar um péssimo exemplo, pondo a nu a sua apetência para o lucro desenfriado, aumentado as suas margem numa altura em que era preciso o contrário para que aqueles que precisam de pedir dinheiro para fazer face aos seus compromissos não tivessem de se endividar ainda mais.
Esta crise tem a ver com todos nós, é necessário que todos façamos o nosso exame de consciência e alterarmos a forma de estamos na vida, eradicando a ideia de que para um povo se desenvolver terá que ser á custa do sofrimento e miséria dos outros.
Era preciso neste momento termos dirigentes com uma capacidade acima da média para que existisse coragem de fazer o que é necessário sem ter medo de enfrentar o poderio financeiro que não quer de modo nenhum perder os seus previlégios. Mas infelizmente e para mal de nós todos não vai ser isso que irá acontecer.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Com o tempo isto vai


Sou um fervoroso adepto de que se faça constantes inspessões às áreas ligadas aos produtos alimentares e à alimentação, quer na produção, na sua trasformação e na venda. Porque infelizmente em Portugal a formação e informação que é posta á disposição de quem se dedica a estas actividades, muitas das vezes não chega aos distinatários e quando chega existe algumas dificuldades de as interpretar, umas vezes porque são de dificíl compreensão, outras com a agravante de que alguns dos seus distinatário não sabem ler e ou têm uma escolaridade muito baixa, principalmente na área da agricultura e pecuária.
Felizmente parece que estamos a dar alguns passos positivos, no sentido de fazer chegar a informação disponível por vários meios, que se torne acessível a todos. E por sua vez intensificar a fiscalização por forma a fazer cumprir rigorosamente todas as normas relacionadas com estas actividades. É com grande satisfação que já se vê por muitos lados o respeito de todas essas indicações.
Mas como nem tudo é perfeito, ainda se vão vendo coisas parecidas com a imagem. Que nos deixa a pensar. Será que aquilo que é exigido a uns não é igual para outros, ou os responsáveis não vêm estas coisas, ou quando passam por elas olhamos para o lado. O que é que poderá estar nesta tomada de atitude?

domingo, 1 de fevereiro de 2009

O que vale ser honesto

Hoje a falta de humanidade e respeito pelas organizações e a ganância é tão grande que os poderosos do mundo e donos do dinheiro não conseguem criar aplicações honestas para o seu capital, tal não é a velocidade com que ele entra nos seus cofres, e as rentabilidades que esses senhores têm. E vai dai biliões e biliões de dinheiro em vez de serem aplicados para criar infra estruturas de desenvolvimento, modernizarem processos de produção arcaicos e combater a fome e as doenças que vão grassando pelo mundo.

São antes encaminhados para os prodígios de fazedores de dinheiro sem esforço que se aproveitam das suas inteligências para dar a volta ás tristes mentes ocas e soberbas dos poderosos, com as promessas não de cofres cheios de dinheiro mas sim de camiões. Infelizmente mais tarde vamos a ver e não passa de simples burlas que se existisse algum bom senso não seria possível estes aventureiros enganarem toda a sociedade.

A cegueira é tão grande que estes poderosos não conseguem parar para pensar que estão a destruir o seu mundo o mundo dos seus filhos, e dos seus netos. A única explicação para tal facto é que o homem de hoje perdeu todos os valores de solidariedade, honestidade e esqueceu-se que somos todos iguais e que o dinheiro ainda não consegue comprar a felicidade, a saúde e a morte. E então enquanto cá estão tentam fazer tudo o mais depressa possível com medo do seu tempo acabar depressa.

Os arautos defensores, que devemos entregar tudo aos privados porque, só esses senhores é que sabem pôr a economia a prosperar, pois só eles é que detêm dinheiro para pôr tudo a funcionar, e que quem corrompe a sociedade são as organizações públicas que não sabem gerir nada.

Se assim é, porque vieram agora estender a mão ao estado depois de terem mostrado ao mundo que as suas ideias não nos levam a parte nenhuma. Mais uma vez ficou aqui demonstrado a falta de escrúpulos de toda esta gente, que não merece mais que o nosso desprezo e desdenho. Mas o que lhes vale é que têm nos governos os seus lacaios que nestas alturas não os deixam cair.

Será que um país pode ter desenvolvimento, quando as grandes fortunas, os empresários, as profissões liberais e muitos outros, proporcionalmente pagam menos impostos, quando pagam do que um simples trabalhador. Mas na maior parta das vezes não se sabe como é que essas fortunas apareceram e nestes casos ninguém faz nada porque não se pode interferir na privacidade de cada um e eles têm possibilidades de pôr esses dinheiros em offshore não esquecendo o tão benéfico sigilo bancário.

Um cidadão que tem uma actividade honesta, que paga os seus compromissos com os outros e paga os seus impostos a tempo e horas, necessita destas protecções, para quê?

Será que os senhores deputados não acabam com todas estas benesses, porque elas vão beneficiar o povo em geral ou só meia dúzia de famílias a quem lhes têm de tirar o chapéu. E é a isto que chamam de democracia ou será hipocrisia. Basta de enganar este povo que é o mais explorado da toda a Comunidade Europeia. Quer queiram quer não os senhores governantes destas últimas décadas vão ficar na história deste país como as pessoas que menos escrúpulos tiveram para se manterem no poder e tão tiranos foram para um povo que já vivia num limiar tão baixo de sobrevivência.

Este é o maior embuste que estão a fazer ao povo aproveitando-se da sua baixa falta de conhecimentos (coisa que lhes dá muito jeito), para espalharem por todo o lado de que a democracia é o poder do povo para o povo. Mas qual povo? aquele que trabalha e cumpre com as suas obrigações. Ou daqueles que conseguindo as rédeas do poder, nunca mais se lembram de que a democracia é o poder do povo para o povo.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Um país triste com gente triste

Este ano o inverno tem estado de parceria com a tão falada crise, só que as intempereis vêm dirigidas a todos, mas existem os iluminados que se têm aproveitado da ignorância do seu povo para se protegerem das ditas intempereis. Ele é fechar os estabelecimentos públicos de saúde e criar os tão maravilhosos hospitais e clínicas privados onde os não menos maravilhosos médicos já têm tempo para consultas onde o paciente pode referir tudo o que achar importante para que se faça um diagnostico o mais correcto possível e se necessário avançar com os mais inovadores exames. Sim porque para esta clientela dá prazer consultar, não só pelo seu statu, mas também pela sua conta bancária. Com estes magníficos estabelecimentos que têm tudo e nos fazem pagar até o ar que respiramos, é um prazer a pessoa estar doente.
Estava a escrever estas palavras, mas veio-me à ideia se estava a ficcionar ou era mesmo a realidade, sim a realidade era mas de alguns, alguns que sendo de carne e osso como outros, são diferentes vivem na democracia de poder ter o que a outros lhes fazem falta, mas esses outros vivem em democracia de poder trabalhar para a democracia destes, isto por o que é necessário é vivermos todos com a democracia a que cada um tem direito.
E lembrei-me da democracia dos que já foram postos de parte da sociedade os chamados sem abrigo,( não sei o porquê deste nome, porque sempre que os mostram na televisão eles estão muito bem abrigados com os papelões debaixo de alguma escada ou ponte a serem muito bem alimentados, com umas belas sandes e leite quente), estes à luz da democracia quase que seriam considerados uns privilegiados, não trabalham e é gasto bastante tempo e dinheiro para os tratar. É evidente que com estes os cuidados de saúde não podem ser muito grandes porque eles pela vida que levam estão sempre doentes, e seria um desperdício de dinheiro trata-los.
Mas para pôr estas democracias a funcionar não é nada complicado. Convocasse eleições onde se paga para que os diversos grupos dos média defendam o que os partidos dos seus patrões estão a propor, e é evidente que se promete tudo a todos. E no dia das eleições é uma alegria ganham sempre os mesmos, chamam eles a alternância democrática .
Depois começam a governar, e ai as coisas são muito mais complicadas, governar não é para todos, porque se tem ter atenção em não ir contra uns porque esses não aceitam, e contra os outros também não pode ser, senão boicotam tudo, então o melhor é deixar estar tudo como está porque sempre foi assim e se tivéssemos de mudar era uma revolução.
Ainda bem que com o tempo não há democracias destas, senão lá tinhamos de ficar com a democracia da chuva e do vento e os outros com a democracia do sol e da bonança.