sábado, 28 de fevereiro de 2009
Promessas a ver se pega
Combate ao emprego, apoiar os que mais precisam, agenda social, combate ao desemprego, são alguns chavões apresentados como se estivessem esquecidos e que agora era o momento de os ressuscitar. Mas nós já ouvimos estas frases em outros congressos, e depois no exercício do poder onde estão essas políticas. Será que é o novo código do trabalho, ou as taxas moderadoras.
Socrates diz que esta crise financeira é antes de mais uma crise de regulação, e nesse sentido o que é que o governo já fez.
Diz que se deve perguntar aos portugueses com clareza se querem uma democracia assim com campanhas negras. O que nós queremos é que nesta democracia não existam factos para estas campanhas negras possam aparecer e que seja possível clarificar bem sem dúvidas de quem tem razão.
Diz também que é preciso que fique bem claro que em democracia quem governa é quem o povo escolhe. Mas essa escolha é feita em que condições, têm todos os mesmos meios para fazer as campanhas. A comunicação social dá a todos os mesmos tempos.
É bom que Socrates não se arme muito em pavão, pois pode apanhar algum susto.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Figura de ursos
Mas será que pensam que podem enganar o povo com a mudança de linguagem e fazer esquecer todas as suas políticas agressivas de ataque ás regalias dos trabalhadores. Estamos fartos de nos quererem convencer que se os trabalhadores querem manter os postos de trabalho, tem de ser à custa de perda de regalias e de trabalho precário.
Para desenvolver estas políticas não era preciso que elas fossem postas em prática por um partido que se diz Socialista. É tempo de falarmos verdade e o PS deixar cair o socialismo de uma vez por todas e não nos obrigar a fazer figura de ursos.
Crianças sem complexos
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Folclore Político
Para eles é como se nunca cá tivessem estado e fosse a primeira vez que estão a fazer campanha.
Uns vão pelas feiras prometendo tudo a todos e distribuindo beijos e abraços mostrando hipocritamente que estão ao lado do povo, mas uma vez acabada as eleições fazem de conta que nada se passou.
Outros promovem grandes reuniões para saber o que é que está mal e como é que se deve fazer para alterar as coisas. Mostrando que estão muito preocupados com aquilo que o povo pensa. Mas assim que se apanham no poder toca de governar da forma que bem entendem sem se preocupar com aquilo que prometeram e ouviram do povo.
Será que estes políticos nos consideram tão estúpidos que não vêem que nós já os conhecemos bem, e estamos fartos de os aturar.
E o povo será que mais uma vez se vai deixar enganar por estes políticos de meia tigela que não sabem fazer mais nada e refugiam-se na política.
Já não há paciência, nem os flamingo conseguem ouvir os políticos, e para se defenderem mergulham a cabeça na água.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Um ritual Japonês
Agora ou nunca
Mas até hoje o que eu tenho visto é que este sistema se apoia em estruturas que são dominadas pelo grande capital, cuja finalidade é o lucro a qualquer preço, suportado por uma arrogância desmedida.
Desde a revolução industrial que o capitalismo tem criado crises cíclicas, umas mais graves que as outras, e com recuperações bastante dolorosas.
Para se ultrapassar as crises, exige-se sempre que sejam os trabalhadores, ( os que menos culpa têm no aparecimento dessas crises), que façam cada vez mais sacrifícios e abdiquem dos seus direitos e regalias, em contrapartida de não se mexer em nada no sector do grande capital, e assim deixarem tudo na mesma, o que tem feito que as crises mais tarde ou mais cedo voltem a aparecer.
Hoje estamos a viver mais uma dessas situações, e o que vemos é a subida galopante do desemprego, o aumento da miséria e da fome. E pelos vistos nada vai mudar, o grande capital vai paulatinamente recuperando os seus lucros á custa da miséria do povo e quando se voltar a entrar numa dinâmica de maior desenvolvimento, começa-se a distribuir umas migalhas e volta tudo ao mesmo.
É preciso dizer basta, não se pode voltar a cometer os mesmos erros. Tem de ser construída uma nova sociedade que não continue na exploração desenfreada de quem trabalha. Temos de criar novas instituições que baseiem o seu trabalho na solidariedade entre os homens e que seja legislado de maneira que não possa ser possível criar estruturas económicas que só tenham por base o lucro, esquecendo a parte social que essas instituições têm de respeitar.
É tempo de todos gritarmos bem alto BASTA, porque é agora ou nunca, pois e eu tenho vergonha de deixar esta sociedade ao meu filho e pensar que afinal não valeu de nada por cá andar. Espero que outros o tenham também.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Passeio no Sado
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Delírio pornográfico
É agora a PSP de Braga que hoje numa feira de livros de saldo, apreendeu alguns exemplares de um livro sobre pintura que tem na capa uma reprodução de um quadro, do pintor Gustave Courbet, que representa uma mulher deitada nua, e que os agentes consideram pornografia.
Que ventos é que estão a soprar em Portugal para toda esta gente estar com um tão grande delírio de pornografia.
O país das prescrições
Quando é que este povo começa a abrir os olhos e a não se calar.
Obras A2 Coina / Palmela
Mais uma vez estamos a ter obras na A2, agora no troço Coina - Palmela, e mais uma vez os automobilista vão ter de paga a portagem como se nada estivesse a acontecer. É suprimida uma parte da faixa de rodagem, a velocidade máxima passa para os 80 kmh, existe trabalhos e movimentações de máquinas em ambos os lados da A2, hoje uma das máquinas estava a ser levantada por duas gruas, pois tinha-se virado, e o que valeu é que foi para o lado contrário da faixa de rodagem, temos terra e pó por todos os lados. Com tudo isto onde é que estão as características de uma auto-estrada.
Mas houve logo grandes pensadores a quererem tirar partido desta situação, e vai dai pensaram, como é que seria a melhor forma de nos apanharem em transgressão. E não é que decidiram pôr um carro com radar na descida para a recta de acesso às portagens, sim porque ali ou vamos a reduzir com o pé no travão ou os senhores fartam-se de facturar. É ou não é um país cheio de gente com brilhantes ideias. Assim até dá gosto cá viver.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Rio Sado
O rio Sado nasce na serra da Vigia no Algarve, a uma altitude de 230m, tendo um percurso de 180km. É um dos poucos rios que corre de Sul para Norte. O estuário divide-se em duas zonas distintas, o estuário propriamente dito e o canal de Alcácer. Cerca de 1/3 do estuário está integrado na reserva natural do estuário do Sado. Na margem Norte fica Setúbal com cerca de 100 mil habitante e uma intensa actividade portuária, com estaleiros e transporte entre margens. Apesar de toda esta pressão ainda existe um pequeno cardume de golfinhos ( roaz corvineiro ) , que tem vindo a diminuir de população. Os esgotos domésticos são lançados para o rio não sendo devidamente tratados.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
A história de uma vida
Palmira com trinta anos parecia já uma mulher de cinquenta, com tantos filhos que teve e sem cuidados médicos sua barriga ficou descaída suas costas já começavam a curvar pelo trabalho que tinha e sua cara mostravam bem todo o seu sacrifício estampado nas rugas que apresentava.
Enviuvou aos quarenta anos e seus trabalhos ainda ficaram redobrados, pois sozinha para criar todos aqueles filhos, tinha de trabalhar de dia e de noite. Os filhos assim que iam tento idade, começavam a sair de casa para arranjarem trabalho e se casarem.
Palmira aos cinquenta anos já não tinha nenhum filho em casa e já mal podia trabalhar, pois a sua dura vida foi lhe trazendo um rol de doenças que agora não a deixavam sossegar. A diabetes impedia de poder comer o que queria e o reumático dos frios que apanhou obrigavam-na a estar grande parte do dia sentada pois tinha grande dificuldade em se mexer. Mas estes males não a impediram de finalmente concretizar o seu grande sonho que era aprender a ler e escrever, que veio a conseguir com os seus cinquenta e três anos.
Sua vida agora com os oitenta e nove anos era sentada junto de sua porta para apanhar um pouco de sol e fazer um pouco de malha. Palmira apesar de uma vida de sacrifício não era capaz de se lastimar e dizia que tinha sido uma mulher feliz e que a maior felicidade que tinha era ver os seus dez filhos, cinquenta netos, cento e dez bisnetos e cinco trisnetos.
A água é vida
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
A sombra
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
A culpa é de todos
O povo e os governantes têm que parar um pouco nesta corrida vertiginosa para o abismo, enquanto é tempo, ou estamos condenados a não termos regresso. A situação actual a que nos deixamos chegar, deve de nos envergonhar a todos, porque todos nós contribuímos um pouco para ela, uns activamente e outros pela sua passividade. Este mundo não pode continuar a ser governado desta forma. É tempo de dizermos basta e mostrarmos a nossa dignidade e não nos deixarmos acomodar e tornarmo-nos amorfos e ocos por dento. Se acharmos que por nós já não faz sentido então que seja pelos nossos filhos e netos, para que eles mais tarde sintam algum respeito por aquilo que fizemos por eles.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
O tempo também ajuda
A justiça não pode continuar a condenar uns e a olhar para o lado em relação a outros, só porque uns têm dinheiro e poder e os outros não.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
MAR
Mar manso, mar chão, mar amigo
dás alimento ao corpo, e à mente.
Tua pele macia
às vezes quente,
outras vezes fria,
estrada aberta caminho largo,
espelho de aventuras e ilusões.
Mar bravo, mar rude. mar atroz
desbravas o luto, e trazes a morte.
Invades derrubas e rasgas
a terra.
Teu uivo clama sofrimento.
Teu fundo cemitério.
Cantas, e embalas sonhos.
Roncas feroz na rocha.
Teu chamamento é viciante.
Tua lembrança presente.
Não voltem a nos enganar
Aqui temos em toda a sua plenitude o sistema político mais perfeito do planeta, aquele que nos resolvia todos os problemas, que dava as mesmas oportunidades a todos e que se quiséssemos viríamos a ser ricos, era só uma questão de tempo e de engenho. Era apresentado como a oitava maravilha do mundo, que só aqui haveria liberdade, mas agora põe-se a pergunta para quem? E que só este regime nos deixaria viver em democracia
O que nós todos vimos; mas talvez só aqueles que não tiveram a liberdade e democracia, é que tivemos de trabalhar da forma e nos horários e com os vencimentos que nos eram impostos, sempre no pressuposto de que era uma necessidade da globalização, e que os despedimentos também faziam parte da mesma globalização. Que os aumentos de preços dos produtos, e dos juros não estavam fora deste contesto. Que tínhamos que passar para o sector privado todas as actividades económicas e não só, porque só o privado é que sabia gerir e fazer riqueza. Por outras palavras trabalhem e deixem que nós gerimos o lucro do vosso trabalho.
A onde é que tudo isto nos levou? A ganância e a falta de escrúpulos de muitos em quererem cada vez ser mais ricos a todo o custo e não olhando a meios para o conseguirem, fizeram que chegássemos à nossa situação actual a bendita CRISE. Mas para alguns porque aqueles que tinham o poder económico, continuam a ditar as lei e a fazer circular por eles o capital e as benesses existentes. E o que fica para nós os que a única coisa que sabem é trabalhar? O desemprego os juros a subirem e termos que entregar as nossas casas porque não temos dinheiro para as pagar, e apertar o cinto ainda mais, sempre por causa da CRISE.
Agora é nos proposto, estes sacrifícios até que a crise passe que depois vai voltar a ser o mundo das maravilhas, para ficar tudo na mesma. Sim porque eles não vão deixar que nada mude, com medo de não ser mais possível explorar o povo como têm feito até aqui.
Espero que tudo o que está a acontecer faça acordar aqueles que se têm deixado levar nas cantigas de embalar e não se deixem mais uma vez adormecer, porque está na hora de exigirmos que o respeito pelo ser humano passe a fazer parte da organização da nossa sociedade, e não mais seja possível uma tão desenfreada exploração.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
A igreja para que serve
A igreja de hoje prefere que um ser humano esteja a sofrer num estado vegetativo sem possibilidades de regresso à vida em vez de ser possível dar a esse mesmo ser, uma morte mais diga para ele, e deixar uma recordação menos dolorosa para aqueles que o rodeiam.
Será que não é mais dignificante para o homem, poder enquanto tem possibilidade para isso deixar escrito as suas intenções para o caso de vir a estar nessa situação, e desta maneira isentar que seja a família que tenha de tomar uma posição, que muitas das vezes deixa sentimentos de remorsos muito difíceis de passar.
Já quando foi da aprovação da interrupção voluntária da gravidez, a igreja sabendo que se fazia milhares de abortos clandestinos em condições extremamente degradantes para a mulher, pondo em risco a sua própria vida, preferiu fazer de conta que nada acontecia, e mais uma vez se pôs contra os seus fieis. Agora passado dois anos se veio a demonstrar que nada aconteceu daquilo que a igreja tentou apregoar e hoje a nossa sociedade está mais civilizada.
Agora em relação ao casamento civil dos homossexuais, ai está novamente a igreja a lançar para a nossa sociedade uma série de profecias da desgraça do que ai vem, se tal situação acontecer. E o que está em causa é tão só o alargamento de direitos civis a mais pessoas que até aqui estavam impedidas de os ter.
A igreja de hoje ou se aproxima dos seus fiéis e percebe as mudanças que vão ocorrendo nas nossas vidas ou está condenada a ficar só com os seus eclesiásticos e as doutrinas que ninguém consegue já perceber.
O mar dos marafados
sábado, 7 de fevereiro de 2009
A história repete-se
Quando estava a chegar ao clube já o sol tentava espreitar por entre as nuvens negras, a moral já ficou mais alta e lá vou eu equipar-me porque não há tempo a perder. Ao voltar já com o kayak ás costas o sol brilhava e enchia de luz todo o rio. As primeiras remadas foram difíceis mas o corpo foi-se habituando ao esforço e agora o kayak corta a água com grande velocidade, cada vez o tempo está a ficar melhor e só uma ou duas nuvens é que ainda estão no céu. A água do rio brilha como um espelho e não existe vento nenhum, as remadas são cada vez mais fortes e já não há nuvens, o sol agora brilha com mais intencidade, as gaivotas voam por todo o lado na busca de algum cardume para tomarem o pequeno almoço. Lá longe aparece um carregueiro de grande porte que vem ancorar no porto, os pilotos da barra vão no seu encalse para lhes dar as orientações de entrada no rio. Agora a remada já não é tão forte porque o calor faz-se sentir e a primeira paragem já está próximo. Um cabeço de areia no meio do rio, onde se encontram algumas centenas de gaivotas ao sol a descançar depois da busca de comida que fizeram. Com a minha chegada levantou-se um bando de gaivotas que foram em direcção ao carregueiro que estava a entrar no rio na procura de alguma comida que fosse deitada por borda fora.
Depois de descançar um pouco e de ter comido qualquer coisa energética para me dar forças na continuação da viajem, aqui vou eu outra vez sulcando as águas agora mais mexidas devido à entrada do navio. Nesta altura já o rio está cheio de barcos de recreio que aproveitam para tentar apanhar algum peixe, de barcos à vela mas não têm muita sorte porque não faz vento quase nenhum, também por cá andam os nossos amigos de barco a remos. Para dar ainda maior alegria a tudo isto ai vem o habitual cardume de golfinhos que aproveitam a maré cheia para subir o rio.
E assim se passa uma manhã maravilhosa que tinha começado com muita má cara mas que se transformou do dia para a noite. E com isto tudo eu que acabo de chegar da minha viajem matinal, cansado mas com muito boa disposição, e que depois de um retemperador banho quente, me vou preparar para um merecedor almoço à beira rio.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Um conto triste
Isa era uma criança de douze anos que servia um lavrador de muito mau génio e guardava os seus porcos, não tinha família, comia uma vez por dia e dividia a sua comida com o seu cão. Trabalhava todos os dias de manhã até à noite, saia logo cedo com os porcos e regressava à noite onde os guardava num chiqueiro imundo.
Tinha sido encontrada com poucos dias de vida pelo lavrador que a levou para casa e a criou sempre sem carinho e obrigando a triste criança a trabalhar assim que começou a andar. Não sabia ler nem nunca teve um brinquedo ou soube o que era brincar, o seu único amigo era o seu cão pinguinhas que tinha a sua idade e viveu sempre com ela.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
É preciso mudar
É deloroso ver como alguns empresários estão a encarrar esta crise, aproveitando a oportunidade para criar falências fictícias, e desta forma deitando ainda mais achas para a fogueira, aumentando assim o batalhão dos desempregados, e contribuindo para o sofrimento de muitas famílias que na maior parte das vezes deram do seu melhor aqueles que agoras lhes estão a dar um pontapé.
Será que esta gente ainda pensa que este mundo se pode desenvolver como na idade média. Onde existia a nobreza e os outros eram tratados como animais. Os que pensam que podem enriqueser e que tudo á sua volta é miséria estão profundamente enganados. Porque hoje o enriquecimento está ligado ao consumo e se o povo não tiver dinheiro para gastar não haverá desenvolvimento em nenhuma área.
Também os banqueiros estão a dar um péssimo exemplo, pondo a nu a sua apetência para o lucro desenfriado, aumentado as suas margem numa altura em que era preciso o contrário para que aqueles que precisam de pedir dinheiro para fazer face aos seus compromissos não tivessem de se endividar ainda mais.
Esta crise tem a ver com todos nós, é necessário que todos façamos o nosso exame de consciência e alterarmos a forma de estamos na vida, eradicando a ideia de que para um povo se desenvolver terá que ser á custa do sofrimento e miséria dos outros.
Era preciso neste momento termos dirigentes com uma capacidade acima da média para que existisse coragem de fazer o que é necessário sem ter medo de enfrentar o poderio financeiro que não quer de modo nenhum perder os seus previlégios. Mas infelizmente e para mal de nós todos não vai ser isso que irá acontecer.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
É preciso pôr estes barcos no mar
Fruto de uma política de arrogância e de poderio desmesorado, da mente de um homem e de um país que devido a todas as fragilidades e controversias entre povos, nos poderia levar a um fim mais dramático.
O mundo girou numa dinâmica do vale tudo para criar dinheiro e dominio nalgumas zonas do globo, nem que para isso fosse necessário, provocar uma guerra a todo custo, morrer gente, e quantos milhares de inocentes não viram as suas vidas ceifadas por terem outras ideias, outra cor de pele e uma religião diferente. Tudo isto com o beneplácito de alguns países e outros a olhar para o lado. Hoje mais do que nunca é preciso que os homens saibam ter uma convivência entre todos respeitando as suas diferenças civilizacionais e religiosas, sem quererem impôr aos outros as suas ideias e convicções de vida.
O capital deixou que os seus ideologos mais retrogados conseguisem dominar o mundo financeiramente, e militarmente criando um ambiente de guerra em várias zonas.
Hoje é urgente pensar tudo de novo com a convicção de que este processo falhou e que tentar pôr de pé a económia mundial acente nas mesmas ideias já conhecemos qual é o seu fim. É necessário que os dirigentes mundiais tenham a coragem suficiente para encararem este desafio sem nostalgias do passado e criar uma nova ordem económica baseada no respeito por todos os seres humanos. Esperemos que o mundo não perca esta oportunidades, pois é mais que urgente que estes barcos vão para o mar.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Com o tempo isto vai
Sou um fervoroso adepto de que se faça constantes inspessões às áreas ligadas aos produtos alimentares e à alimentação, quer na produção, na sua trasformação e na venda. Porque infelizmente em Portugal a formação e informação que é posta á disposição de quem se dedica a estas actividades, muitas das vezes não chega aos distinatários e quando chega existe algumas dificuldades de as interpretar, umas vezes porque são de dificíl compreensão, outras com a agravante de que alguns dos seus distinatário não sabem ler e ou têm uma escolaridade muito baixa, principalmente na área da agricultura e pecuária.
Felizmente parece que estamos a dar alguns passos positivos, no sentido de fazer chegar a informação disponível por vários meios, que se torne acessível a todos. E por sua vez intensificar a fiscalização por forma a fazer cumprir rigorosamente todas as normas relacionadas com estas actividades. É com grande satisfação que já se vê por muitos lados o respeito de todas essas indicações.
Mas como nem tudo é perfeito, ainda se vão vendo coisas parecidas com a imagem. Que nos deixa a pensar. Será que aquilo que é exigido a uns não é igual para outros, ou os responsáveis não vêm estas coisas, ou quando passam por elas olhamos para o lado. O que é que poderá estar nesta tomada de atitude?
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Demagogia à solta
É velos. Uns que pareciam ter hibernado aparecem agora com uma vitalidade e um sem número de propostas. Convocando congressos para voltar a dizer o mesmo de sempre, e terem os apoiantes crónicos que só sabem dizer que sim, mas não sabem porquê. Mas também lá estão os opositores de peito, que depois de se insultarem uns aos outros, conseguem engolir alguns sapos, e por magia lançar cá para fora ideias brilhantes e salvadoras como se tivessem caído do céu ou sido tiradas de uma qualquer bolsa de um mágico. Todos aplaudem, os médias da cor dizem maravilhas. E está tudo preparado para mais uma campanha, onde se vai dizer as maiores barbaridades, como se os que estão a ouvir fossem débeis mentais.
Outros vêm nos dizer tudo completamente diferente, daquilo que estão a fazer. Que agora é que é, vai haver tudo para todos, que as pessoas não se precisam de preocupar porque se lhes derem o voto, e principalmente a maioria, sim porque só com a maioria é que eles podem fazer o que estão a prometer. Deixa de haver desemprego, as reformas vão subir, os juros vão baixar, vai haver mais hospitais, deixa de haver inflação, vão construir mais escolas.
Mas também há aqueles que oferencem prendas a quem votar neles, e dão grandes banquetes com comida para todos sem pagar, e se for preciso num comício no Minho vêm ao Algarve buscar pessoas para no outro dia dizerem que tinham muito mais pessoas no comício que os seus adversários.
É assim vale tudo e infelizmente lá vai o zé povinho votar como se tivesse a apoiar o clube do seu coração.
domingo, 1 de fevereiro de 2009
O que vale ser honesto
Hoje a falta de humanidade e respeito pelas organizações e a ganância é tão grande que os poderosos do mundo e donos do dinheiro não conseguem criar aplicações honestas para o seu capital, tal não é a velocidade com que ele entra nos seus cofres, e as rentabilidades que esses senhores têm. E vai dai biliões e biliões de dinheiro em vez de serem aplicados para criar infra estruturas de desenvolvimento, modernizarem processos de produção arcaicos e combater a fome e as doenças que vão grassando pelo mundo.
São antes encaminhados para os prodígios de fazedores de dinheiro sem esforço que se aproveitam das suas inteligências para dar a volta ás tristes mentes ocas e soberbas dos poderosos, com as promessas não de cofres cheios de dinheiro mas sim de camiões. Infelizmente mais tarde vamos a ver e não passa de simples burlas que se existisse algum bom senso não seria possível estes aventureiros enganarem toda a sociedade.
A cegueira é tão grande que estes poderosos não conseguem parar para pensar que estão a destruir o seu mundo o mundo dos seus filhos, e dos seus netos. A única explicação para tal facto é que o homem de hoje perdeu todos os valores de solidariedade, honestidade e esqueceu-se que somos todos iguais e que o dinheiro ainda não consegue comprar a felicidade, a saúde e a morte. E então enquanto cá estão tentam fazer tudo o mais depressa possível com medo do seu tempo acabar depressa.
Os arautos defensores, que devemos entregar tudo aos privados porque, só esses senhores é que sabem pôr a economia a prosperar, pois só eles é que detêm dinheiro para pôr tudo a funcionar, e que quem corrompe a sociedade são as organizações públicas que não sabem gerir nada.
Se assim é, porque vieram agora estender a mão ao estado depois de terem mostrado ao mundo que as suas ideias não nos levam a parte nenhuma. Mais uma vez ficou aqui demonstrado a falta de escrúpulos de toda esta gente, que não merece mais que o nosso desprezo e desdenho. Mas o que lhes vale é que têm nos governos os seus lacaios que nestas alturas não os deixam cair.
Será que um país pode ter desenvolvimento, quando as grandes fortunas, os empresários, as profissões liberais e muitos outros, proporcionalmente pagam menos impostos, quando pagam do que um simples trabalhador. Mas na maior parta das vezes não se sabe como é que essas fortunas apareceram e nestes casos ninguém faz nada porque não se pode interferir na privacidade de cada um e eles têm possibilidades de pôr esses dinheiros em offshore não esquecendo o tão benéfico sigilo bancário.
Um cidadão que tem uma actividade honesta, que paga os seus compromissos com os outros e paga os seus impostos a tempo e horas, necessita destas protecções, para quê?
Será que os senhores deputados não acabam com todas estas benesses, porque elas vão beneficiar o povo em geral ou só meia dúzia de famílias a quem lhes têm de tirar o chapéu. E é a isto que chamam de democracia ou será hipocrisia. Basta de enganar este povo que é o mais explorado da toda a Comunidade Europeia. Quer queiram quer não os senhores governantes destas últimas décadas vão ficar na história deste país como as pessoas que menos escrúpulos tiveram para se manterem no poder e tão tiranos foram para um povo que já vivia num limiar tão baixo de sobrevivência.
Este é o maior embuste que estão a fazer ao povo aproveitando-se da sua baixa falta de conhecimentos (coisa que lhes dá muito jeito), para espalharem por todo o lado de que a democracia é o poder do povo para o povo. Mas qual povo? aquele que trabalha e cumpre com as suas obrigações. Ou daqueles que conseguindo as rédeas do poder, nunca mais se lembram de que a democracia é o poder do povo para o povo.