Mar manso, mar chão, mar amigo
dás alimento ao corpo, e à mente.
Tua pele macia
às vezes quente,
outras vezes fria,
estrada aberta caminho largo,
espelho de aventuras e ilusões.
Mar bravo, mar rude. mar atroz
desbravas o luto, e trazes a morte.
Invades derrubas e rasgas
a terra.
Teu uivo clama sofrimento.
Teu fundo cemitério.
Cantas, e embalas sonhos.
Roncas feroz na rocha.
Teu chamamento é viciante.
Tua lembrança presente.
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